terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Ser cristão, catalisador crítico

Por Carlos Chagas


 Este artigo faz parte da série O que é ser cristão? Caso queira acessar o índice clique aqui.


Portanto, se o cristianismo, enquanto religião precisou se adequar ao mundo sem perder sua singularidade assim também devem ser as demais religiões. Mas tais mudanças não devem ser estereotipadas como o foi nos movimentos sociais já comentados aqui de antemão, mas que tais mudanças repensem a forma de ser de hoje para o amanhã. 

Assim o cristianismo serve como modelo para as demais religiões, as quais devem visar neste: 


- O não-domínio de uma religião, mas a busca de uma singularidade que não visa o proselitismo e nem a arrogância de mera existência; 

- A negação do sincretismo mas a busca pelo mesmo objetivo, a saber, o bem. 

- As religiões devem ser, nas palavras de Küng aquela “...que não renega as próprias convicções religiosas, como também não impõe nenhuma solução determinada: que transforma a crítica alheia em autocrítica e, simultaneamente, aceita tudo que for positivo; que nada destrói que tiver valor nas religiões, como não assimila acriticamente nada que não tenha valor”. 

Desse modo, ser cristão seria uma forma de lutar não pela religião (título) mas pela qualidade de ser cristão, que é ser humanizado. Tal diálogo visaria o respeito das partes sem buscar mudanças egoístas, o que destacaria a qualidade de ser religioso não importando a especificação religiosa. Lutar-se-ia assim contra o absolutismo arrogante que despreza a riqueza alheia por puro egoísmo, contra o ecletismo irresponsável, que aceito de tudo um pouco e valorizar-se-ia não a exclusividade, mas a singularidade de ser. 

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